Me chamam atenção projetos independentes, sei bem como acontecem. Um grande amor por algo maluco...
As coisas malucas geralmente não são comerciais, até que malucos comprem a idéia... Um filme onde todos os envolvidos são sócios, mostra que tem sempre uma forma criativa de viabilizar as maluquices artísticas.
O filme Cheiro de Ralo, tem direção de Heitor Dhalia e é uma adaptação do livro de Lourenço Mutarelli, que atua num papel secundário de segurança no filme.
"Ambientado em São Paulo, O Cheiro do Ralo conta a história de Lourenço (Selton Mello), dono de uma loja que compra objetos usados. Dada a natureza de seu negócio, Lourenço acaba por desenvolver um jogo perverso com seus clientes. Aos poucos, o personagem troca a frieza pelo prazer que sente ao explorar seus clientes, que sempre atravessam um momentos de dificuldade financeira.
A história mostra uma galeria diversificada de personagens que recorrem a Lourenço, construindo uma crônica urbana sobre os limites da dignidade humana.
Esse relacionamento é pontuado sempre por um humor que beira o cinismo.
Lourenço vê o mundo como um lugar onde as pessoas, assim como os objetos usados, estão à venda, de preferência por um preço vil. No fundo ele vislumbra esses personagens como um grande catálogo humano, identificando-os a partir de uma característica ou do objeto que lhe é oferecido - exemplos: "A Noiva", "A Viciada", "O Homem do Gramofone", etc. Porém esse processo de "coisificação" do mundo é colocado em xeque, no momento em que Lourenço se vê obrigado a se relacionar com uma moeda que deixou de lado há muito tempo: o afeto. Seu conturbado mundo interior entra em choque de forma definitiva com o mundo real.
Perturbado pelo simbólico e fedorento cheiro do ralo que existe na loja, Lourenço é colocado em confronto com o universo e os personagens que julgava controlar. Isso o obriga a uma reavaliação de sua visão de mundo e o conduz, de forma inexorável, para o trágico desfecho. De certo modo, sua coleção de tipos se rebela e se volta contra ele."
As coisas malucas geralmente não são comerciais, até que malucos comprem a idéia... Um filme onde todos os envolvidos são sócios, mostra que tem sempre uma forma criativa de viabilizar as maluquices artísticas.
O filme Cheiro de Ralo, tem direção de Heitor Dhalia e é uma adaptação do livro de Lourenço Mutarelli, que atua num papel secundário de segurança no filme.
"Ambientado em São Paulo, O Cheiro do Ralo conta a história de Lourenço (Selton Mello), dono de uma loja que compra objetos usados. Dada a natureza de seu negócio, Lourenço acaba por desenvolver um jogo perverso com seus clientes. Aos poucos, o personagem troca a frieza pelo prazer que sente ao explorar seus clientes, que sempre atravessam um momentos de dificuldade financeira.
A história mostra uma galeria diversificada de personagens que recorrem a Lourenço, construindo uma crônica urbana sobre os limites da dignidade humana.
Esse relacionamento é pontuado sempre por um humor que beira o cinismo.
Lourenço vê o mundo como um lugar onde as pessoas, assim como os objetos usados, estão à venda, de preferência por um preço vil. No fundo ele vislumbra esses personagens como um grande catálogo humano, identificando-os a partir de uma característica ou do objeto que lhe é oferecido - exemplos: "A Noiva", "A Viciada", "O Homem do Gramofone", etc. Porém esse processo de "coisificação" do mundo é colocado em xeque, no momento em que Lourenço se vê obrigado a se relacionar com uma moeda que deixou de lado há muito tempo: o afeto. Seu conturbado mundo interior entra em choque de forma definitiva com o mundo real.
Perturbado pelo simbólico e fedorento cheiro do ralo que existe na loja, Lourenço é colocado em confronto com o universo e os personagens que julgava controlar. Isso o obriga a uma reavaliação de sua visão de mundo e o conduz, de forma inexorável, para o trágico desfecho. De certo modo, sua coleção de tipos se rebela e se volta contra ele."